Saiba o que é e para que servem as estações de tratamentos

Uma das condições para que continue tendo vida na Terra é que água potável, um recurso que não é ilimitado, ou seja, mesmo tendo muita água, a porcentagem da quantidade potável é pequena e pode acabar e a outra condição é a existência do gás oxigênio que é produzido e liberado no ar por meio do processo realizado pelas plantas e árvores.
Tendo em vista essas condições é necessário preservar estes dois recursos para sobrevivência humana.
O maior desafio atual que o desenvolvimento e o progresso enfrentam é encontrar um equilíbrio entre as demandas do mercado e a conservação do meio ambiente.
Mas, como é uma questão de sobrevivência da especie a sociedade tem exigido cada vez mais que as empresas desenvolvam projetos, ações e produções mais ecologicamente corretas.
As estações de tratamento são umas das soluções desenvolvidas para diminuir o impacto das empresas no meio ambiente, assim há alguns tipos de estações de tratamento que serão descritas abaixo com a sua respectiva relevância a sociedade.
Estação de tratamento de efluentes
A estação compacta de tratamento de efluentes – ETE é um local construído para realizar o tratamento da água para que seu descarte no rio, não resulte na sua contaminação, elas são construídas em formatos compactos para que posam ser fáceis de serem instaladas e utilizadas pelas empresas.
Efluentes é o nome dado a produtos líquidos ou gasosos que são produzidos pelas ações humanas, assim podem ser industriais ou domésticos.
Os industriais podem ser compostos químicos, orgânicos e tóxicos. Assim após os efluentes serem tratados eles podem ser despejados nos rios.
Por ser um processo de limpeza que quando efetuado errado pode causar grandes impactos ambientais e sociais os processos realizados na estação de tratamento de efluentes industriais compacta precisam seguir a resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, o não cumprimento pode resultar em prisões aos responsáveis pelos descartes incorretos.
O processo de limpeza convencional que também acontecem nos modelos compactos e ocorrem em 5 etapas:
- Pré-tratamento;
- Tratamento primário;
- Tratamento secundário;
- Tratamento do lodo;
- Tratamento terciário.
Cada fase do tratamento podem ocorrer ações físico-químicos ou biológicas. Em cada etapa a água vai sendo purificada de seus resíduos.
Na estação de tratamento de efluentes compacta os procedimentos são mais físico-químicos do que biológicos, isso porque o tratamento biológico demanda um controle maior em todas as suas ações, pois os poluentes são tratados com bactérias e protozoários.
A versão compacta citada no texto é o resultado dos avanços tecnológicos que atende a baixa vazão de efluentes, com menor consumo de energia, baixo custo nas operações e elevada eficiência.
Estações de tratamento de água
A estação de tratamento de água – ETA se diferencia da estação de tratamento de residuos ou efluentes, porque a água tratada na ETA é potável, ou seja, serve para consumo humano.
Assim após o seu tratamento ela é direcionada para abastecer casas e estabelecimentos comerciais. A ETE foi desenvolvida para que a poluição dos rios e mares não ocorra, como aconteceu com o rio Tiete na cidade de São Paulo, que por conta do descarte inapropriado das empresas fez com que o rio ficasse sem condições de uso e até mesmo recuperação.
As águas são captadas de rios ou represas e são tratadas por meio de 8 etapas para ficarem em condições salubres de consumo. Esse processo também precisa seguir normas e leis para atingir os índices corretos de uma água potável, própria para consumo.
Assim como as ETE’S os resíduos de estações de tratamento de água são devidamente filtrados e descartados da maneira correta, evitando a contaminação da água novamente.
Outra diferença entre as estações é numero de etapas e processo para a sua purificação, como uma é destinada a consumido não pode haver possibilidade de contaminação por isso passa por mais processos, par ter essa garantia.
Já a estação compacta de tratamento de esgoto precisa apenas garantir que seu descarte ou retorno após o tratamento não contamine a água com impurezas que podem causar a morte de diversos organismos que habitam esse ecossistema e assegura o equilíbrio e a qualidade da água.
Ambas as estações são relevantes para continuar mantendo o equilíbrio ecológico e as vidas dos organismos que habitam a terra, por isso estão em constante desenvolvimento e aprimoramento de seus técnicas.