Principais tendências sustentáveis no mercado imobiliário

Principais tendências sustentáveis no mercado imobiliário

Seja por conta da conscientização da população quanto a questões ambientais, ou visando um melhor aproveitamento dos recursos para fins de economia, as tendências sustentáveis tem dominado todos os mercados de consumo, e o setor imobiliário não foi deixado de lado.

Mais e mais pessoas buscam saber a origem dos materiais que são utilizados na obra, investem em equipamentos como painéis fotovoltaicos ou de reaproveitamento de água e até mesmo fazem um planejamento detalhado do local onde escolhem morar para que a incidência de luz e a climatização natural sejam melhor utilizadas. 

Graças ao progresso na tecnologia construtiva e novas técnicas que levam em consideração questões sustentáveis, podemos  potencializar o uso e a eficiência dos recursos que cada vez mais estão escassos em nosso planeta!

Se você se interessou por esse tema, vem com a gente no post de hoje conhecer as principais tendências sustentáveis no mercado imobiliário:

Escolher o terreno e a posição da casa pensando na eficiência enérgica

Ter um profissional experiente e com conhecimento em construção sustentável pode te auxiliar a economizar alguns reais da conta de luz no futuro. Isso porque características como a face para a qual a casa está virada, a largura da edificação, o nível e a inclinação do terreno contribuem para na climatização e iluminação da casa.

A melhor posição para construção da obra é considerando a frente voltada para o norte, ou seja com o sol nascendo do lado esquerdo e se pondo do lado direito. Já a distância ideal da divisa terreno para a parede de uma casa é de 5,50 metros, que possibilita a colocação de uma maior quantidade de janelas e afastamentos laterais. O nível do terreno deve ser igual ou mais alto que o nível da rua e a inclinação inferior a 1 metro a cada 10 metros.

Adotar um telhado verde

Muito comum em residências na Europa e nos Estados Unidos, os telhados verdes funcionam não só como isolantes térmicos mas também oferecem grande conforto acústico, além de um design bastante arrojado.

Eles são compostos por 6 camadas, que contemplam a laje planejada para suportar a carga da vegetação, a manta asfáltica responsável pela impermeabilização do teto, a camada drenante, a camada filtrante, o substrato e a vegetação plantada.

Por se tratar de uma obra relativamente complexa, mas com grande apelo ao consumidor, empresas de construção tem cada vez mais se especializado nesse tipo de telhado e conquistado o mercado imobiliário. 

Verificar a origem dos materiais utilizados na obra

Em tempos de desmatamento em massa das nossas florestas, mais do que nunca os consumidores estão interessados em saber a origem dos materiais utilizados na construção ou reforma.

Hoje com a internet é possível checar de maneira rápida se a empresa de que você está comprando está com os certificados ambientais em dia, ou se está envolvida em alguma polêmica.

Outra alternativa que têm interessado os consumidores do mercado imobiliário é a aquisição de materiais de fornecedores locais. Comprando de produtores da sua região você não apenas ajuda a promover a economia local mas também contribui com o meio ambiente, se pensarmos na poluição advinda do transporte de materiais para lugares distantes. 

Investir em painéis fotovoltáicos e sensores de luz

Posicionados, normalmente, nos telhados das casas, os painéis fotovoltaicos captam a luz do sol e, através de um equipamento chamado inversor solar, convertem o calor advindo dos raios em energia, que é distribuída pelo quadro de luz e então para toda a sua casa.

Com uma vida útil de aproximadamente 25 anos, os painéis solares ainda são considerados por algumas pessoas como um investimento de alto custo, pois levam cerca de 10 anos para serem pagos por completo, mas ainda assim garantem outros 15 anos com a conta de luz zerada.

Eles já são bastante populares em diversas regiões do mundo, inclusive aquelas com incidência de raios solares relativamente baixa, logo, se você está no Brasil, procurando por uma casa em Cabo Frio ou uma casa em Rio das Ostras, onde o sol está presente em quase todos os dias do ano, a eficiência dessas placas será garantida! 

Em conjunto com os painéis fotovoltaicos, também sugere-se investir em sensores de movimento para redução de consumo de energia. Em edifícios esse sensores são comuns especialmente em corredores, mas também podem ser aplicados em garagens ou outros cômodos da casa. 

Construir mecanismos de reaproveitamento da água

Mesmo que não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, o reaproveitamento da água da chuva em residências pode ser muito útil! Entre os seus usos estão a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos e calçadas, lavagem de carros, descargas de banheiros e lavagem de roupas.

Em edificações prontas, sejam elas casas ou condomínios residenciais, o reaproveitamento é indicado para áreas comuns externas, visto que o custo de criar uma rede paralela de água acarreta um grande custo, mas para quem está pensando em construir uma casa do zero, existem empresas que constroem sistemas completos de reaproveitamento da água da chuva.

A construção começa com um sistema de captação, feito com calhas no telhado, que direciona a água para um tanque. Este tanque ou cisterna é posicionado, de modo geral, em uma câmara subterrânea, e conta com um filtro interno, que retira impurezas, como folhas e detritos, além de uma bomba, que leva o líquido para uma caixa d’água.

Por fim, no projeto hidráulico da obra, tubulações paralelas são construídas de maneira que esta água fique separada da água potável.