O que é perfuração não destrutiva?
A perfuração não destrutiva é um método que vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos.
Apesar de necessitar de um investimento maior em comparação com outros processos, o país na última década, aumentou muito a importação de equipamentos para realizar esse tipo de perfuração e expandiu os seus usos.
Obviamente, isso tem suas razões e interesses. Mas será que isso é bom?
Vantagens da perfuração não destrutiva
Para introduzir o texto, vamos listar 6 das, muitas, vantagens que há em optar por realizar esse método mais moderno que é o da perfuração não destrutiva.
Melhor para o meio ambiente
Provoca transtornos mais brandos no subsolo e nos entornos urbanos, se comparados às valas à céu aberto. Ou seja, causa um impacto ambiental muito menor.
Esse fato, inclusive, levou à promulgação de leis municipais em metrópoles, como Belo Horizonte e São Paulo, que declararam este método utilizado pela perfuração MND (método não destrutivo), como preferencial à realização de obras subterrâneas dentro de seus perímetros.
Mais prático
Poupa muitas etapas do processo, pois não se torna necessária uma abertura de vala, o rebaixamento do nível d´água e a compactação e recomposição do pavimento, que são etapas fundamentais do método tradicional de abertura de trincheiras.
Mais rápido
Em consequência da praticidade, seu tempo de execução é bem menor comparado ao método tradicional de abertura de trincheiras.
Pode sair mais barato
Além disso, a perfuração método não destrutivo compensa os custos ao não precisar realizar as etapas citadas acima, que podem chegar a representar 70% dos gastos totais da operação tradicional.
Ou seja, no fim das contas é um método que pode sair mais em conta – quando observada a sua totalidade.
Mais seguro
Há menos risco de acidentes envolvendo o processo da perfuração MND, justamente, por não ser necessária a etapa da abertura de valas à céu aberto.
Ou seja, além das vantagens financeiras e ambientais, também pode poupar vidas de trabalhadores.
Além de tudo, é versátil.
Esse método pode ser utilizado para execução de obras em todos os tipos de solos e para perfuração em rocha também.
Além disso, é capaz de atravessar e assentar tubulações sob rodovias, avenidas, calçadas, ruas, ferrovias, construções e, até mesmo, é habilitado para transpor obstáculos naturais como rios, lagos, montanhas e brejos. Reiterando que não causa grandes impactos ambientais!
Atuação da perfuração não destrutiva
No Brasil, esse método já está consagrado há quase 20 anos em obras subterrâneas, como as que envolvem a rede de metrô, por exemplo.
Mas, recentemente vários outros setores, principalmente as empresas de construção civil, o setor público, corporações de telecomunicação e concessionárias demonstraram um grande interesse no uso dessa tecnologia.
A utilização do MND já está se expandindo para áreas como as de perfuração para cabos de energia elétrica, água pluvial, água potável, esgoto, gás natural, produtos petroquímicos ou de refinaria e, mais recentemente, para a fibra ótica que vem se expandindo no território do país.
É possível perceber que estamos diante de um grande avanço, no sentido de aumentar a qualidade da infraestrutura, sustentabilidade ambiental e segurança do trabalho, ao substituirmos modelos antigos de perfuração em rocha e solo por modelos mais modernos, seguros e menos agressivos ao meio ambiente.
Obviamente, por se tratar de um setor que realiza obras imensas, movimenta uma quantidade altíssima de dinheiro e, por conta disso, há muitas empresas de perfuração e desmonte de rochas interessadas em fornecer esses serviços.
Entretanto, é fundamental que sejam contratadas empresas que prezam pela qualidade, pela segurança e que tenham certificados de capacidade técnica, dados por pessoa jurídica e que comprovem o resultado satisfatório em serviços anteriores.
Em contrapartida, as corporações contratantes, precisam obter os devidos licenciamentos para que a obra possa ser realizada.
De nada adianta montar o plano, contratar uma empresa especializada e não ter a autorização das instituições governamentais e dos órgãos ambientais para pôr em prática tudo o que foi combinado.
Para a obtenção do licenciamento é necessário que se tenha um plano que esteja de acordo com as normas estabelecidas e as leis vigentes. Além disso, é necessário fiscalizar o processo de execução.
Isso serve para ver se o planejamento está sendo praticado de maneira coerente com o que foi projetado, se não há erros ou infrações nos planos de furo, se os equipamentos utilizados estão aptos para tal função e são os adequados para a tarefa, entre muitos outros fatores.