Gerenciamento de áreas contaminadas: o que é?
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as áreas contaminadas são locais que contém substâncias ou condições que causam danos à saúde humana e ao meio ambiente.
Neste sentido, o gerenciamento de áreas contaminadas é um medida para identificar, intervir e monitorar estratégias que servem para minimizar os efeitos da contaminação.
Como há vários tipos de poluentes, existem métodos distintos que podem ser combinados para que o gerenciamento ocorra na prática.
Os serviços que envolvem as técnicas topográficas são um exemplo para mapear as substâncias que se concentram no solo, rochas ou nos sedimentos.
Com esse mapeamento, a ideia é propor medidas para descontaminação, controle de riscos e recuperação das áreas contaminadas.
Em 2009, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criou a resolução 420 para tratar da importância de realizar o gerenciamento de áreas contaminadas que ainda é um desafio.
Quer saber mais sobre como funciona o gerenciamento na prática e quais são os impactos esperados? Continue lendo esse artigo!
Gerenciamento de áreas contaminadas: como funciona?
Essencialmente, gerenciar uma área contaminada envolve três pilares: identificar o problema ambiental por meio de um diagnóstico, propor medidas para recuperar a área contaminada e monitorar os resultados.
Antes de escolher o método mais adequado para coletar as informações e propor ações de mudança, o primeiro passo diante de uma área contaminada é a realização de um estudo ambiental preliminar da região afetada.
Dessa forma, as áreas contaminadas podem ser classificadas de acordo com o grau de contaminação. São elas:
Área com suspeita de contaminação;
Área contaminada sob investigação;
Área sob intervenção;
Região em processo de monitoramento para reabilitação;
Área reabilitada;
O estudo preliminar é fundamental para identificar o nível de contaminação ou indícios que podem indicar uma contaminação no espaço em questão.
É com esses dados preliminares que os profissionais responsáveis pela recuperação da área conseguem avaliar as melhores técnicas para realizar o gerenciamento das áreas contaminadas.
Basicamente, um estudo ambiental preliminar engloba documentos, registros históricos, consulta de informações das áreas diante dos órgãos públicos e outras informações obtidas sobre a região em um primeiro momento.
Após esse estudo, são definidos os melhores métodos para que o processo de gerenciamento siga em frente. É importante destacar que a investigação preliminar geralmente é realizada em uma área onde já há suspeita de contaminação.
No entanto, é necessário adotar outras formas de investigação para detalhar o nível de contaminação e avançar nesta técnica. A topografia está dentro das possibilidades que auxiliam os profissionais da área ambiental a se aprofundarem nas informações. Saiba mais sobre como funciona essa relação no tópico abaixo!
Levantamento topográfico de terreno x áreas contaminadas
Requisito básico para a realização de intervenções urbanas, o levantamento topográfico também é um método de investigação de áreas ambientais contaminadas.
Na prática, o levantamento topográfico é um conjunto de medições que fornece as características de uma determinada área, com todos os detalhes que constituem os acidentes geográficos de uma região.
Na prática, isso inclui: formação de montanhas, rios, lagos, plátanos e características do solo. Esse método é uma forma de coleta de informações e juntamente com as sondagens do solo traz informações importantes sobre amostras de água subterrânea, detalhes do solo e outros detalhes como as condições de um lençol freático.
É justamente por esse caráter de investigação que o levantamento topográfico de terreno é um método que se relaciona com os propósitos da gestão de áreas ambientais contaminadas.
Neste contexto, é interessante saber que o gerenciamento segue o padrão da metodologia da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
Isso quer dizer que antes dos serviços topográficos, o primeiro passo é definir uma região para explorar os níveis de contaminação. Depois disso, são realizados passos como:
Identificação das áreas potencialmente contaminadas;
Avaliação inicial;
Métodos de investigação para confirmar.
Depois desse passo a passo, ocorrem investigações detalhadas em relação ao solo, água, fauna e flora da área para identificar riscos e assim propor medidas de recuperação da área.
Os serviços topográficos também podem ser complementados com as informações prévias da área registradas a partir do licenciamento ambiental.
ATENÇÃO: quando as formas de remediação ambiental são definidas, é importante detalhar quais são os produtos e tecnologias que serão usados para recuperar a área degradada.
Para garantir maior eficácia desse processo, é importante que as técnicas tenham um padrão de qualidade. Por isso, todos os produtos químicos ou biológicos devem ser registrados junto ao ibama.